Monstera deliciosa | Costela de Adão

A Monstera deliciosa, ou Costela de Adão, é uma espécie tropical trepadeira, da família das Araceae, nativa das florestas tropicais do sul do México. O fruto comestível é muito apreciado e está na origem do nome científico da planta (Monstera deliciosa). Na Ilha da Madeira é possível encontrá-los à venda em mercados e provar o seu exótico sabor. Em espaços interiores muito raramente chega a frutificar.

No habitat natural, as Monstera deliciosa nascem no sombrio andar inferior da floresta. À medida que crescem, fazendo uso das robustas raízes aéreas, vão trepando por outras plantas e troncos de árvores em direcção à luz. Dentro das nossas casas, elas conservam o mesmo comportamento, sempre em busca da luz e de pontos onde se agarrar. Como resultado, vão adquirindo formas atípicas e super interessantes à medida que crescem. O crescimento de uma Monstera é imprevisível e isso faz parte do seu encanto!

É uma planta pouco exigente e é resistente a esquecimentos de rega e a pragas e doenças. A Monstera deliciosa adapta-se a uma grande variedade de condições de luz. Prefere bastante luz indirecta (ou filtrada por um cortinado), mas tolera ambientes mais escuros e até mesmo sol directo. Neste último caso, a planta deve ser gradualmente aclimatizada a tempos cada vez mais longos de exposição ao sol. Expor a Monstera demasiado rápido ao sol directo resultará em folhas queimadas. Quanto à rega, em caso de dúvida, é sempre preferível regar a menos do que a mais! O excesso de água, ou má drenagem, pode provocar o apodrecimento das raízes e é um dos principais motivos de morte destas plantas em casa.

No nosso clima, é possível plantar a Monstera deliciosa também no exterior. Deve ser colocada num local à sombra, com luz filtrada pela copa de uma árvore.  Demasiado sol danificará as folhas, em especial as mais jovens. Em zonas sujeitas a geadas, não é aconselhável mantê-la na rua.

Sabia que… quanto mais velhas, mais recortadas são as folhas?

Os famosos buracos da Monstera deliciosa são uma adaptação à luz diminuta no andar inferior das florestas tropicais de onde é originária. A mesma área de folha consegue cobrir uma área total maior e assim maximizar a captação de luz para a fotossíntese.